Remodelação "profunda" (II)
No Público de 31 de Julho dá-se notícia da posse da nova direcção do INE e ficamos a saber que: "O Governo deu um prazo de 60 dias para a nova direcção do Instituto Nacional de Estatística (INE), ontem empossada, apresentar um plano que "contemple respostas concretas" aos principais problemas apontados, alguns por resolver há mais de 15 anos, afirmou ontem o ministro da Presidência"
Como se está a tornar um infeliz hábito deste governo (veja-se o que se passa com os incêndios e com o plano prometido o ano passado) lá vamos nós ficar à espera de mais um plano para apresentar propostas já conhecidas e que se resumem a "descobrir" que "o problema essencial do INE é de recursos técnicos qualificados e de autonomia de gestão. E que isso se traduz na resolução dos problemas orçamentais do instituto."
Aliás, isto é uma repetição, em farsa: "A presidência de Manuel Villares, ao tempo dos governos Cavaco Silva, pretendeu guindar o INE a uma posição de produtor de estatísticas de qualidade, mas esbarrou na contenção orçamental imposta e demitiu-se."
Pronto, cá ficamos à espera do plano e dos números do défice de 2002.
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