Teodora, a céptica
Teodora Cardoso, uma economista sensata que não se deixa impressionar pela "espuma dos dias", escreveu ontem no Jornal de Negócios sobre as "Reformas". Sem se referir especificamente à R da AP, as suas palavras aplicam-se-lhe "que nem uma luva":
"Tudo isto ... não se resolve com reformas estruturais que se contentam com a redestribuição de influências em benefício dos agentes próximos do(s) partido(s) no poder..."
"Infelizmente, porém, as reformas estruturais a que estamos a assistir inserem-se nessa categoria, dispensando a reforma do processo orçamental, o estudo dos problemas, ou a criação de consensos"
Tomem boa nota. Por mim, começo mesmo a duvidar que se possa chamar "reforma" às alterações legislativas que o governo propõe.
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